A previsão é que o valor do bilhete em Belo Horizonte salte de R$ 4,50 para R$ 4,75
 |
| O reajuste das passagens de ônibus, que pode ocorrer a qualquer momento. (Thayrone Gonçalves/Ônibus Brasil) |
O reajuste das passagens de ônibus, que pode ocorrer a qualquer momento, caso a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) não recorra da decisão da Justiça que ordenou o cumprimento do contrato com as empresas de transporte, vai manter a tarifa de BH como a mais cara entre as capitais do Sudeste, além de tornar a diferença de preços entre as cidades ainda maior.
A previsão é que o valor do bilhete em Belo Horizonte salte de R$ 4,50 para R$ 4,75, R$ 0,35 a mais que a principal passagem dos coletivos de São Paulo (SP), que passou a custar R$ 4,40 nesta quarta-feira (1°). As cidades de Vitória (ES) e Rio de Janeiro (RJ) ainda não anunciaram se vão reajustar o preço das tarifas de ônibus, que atualmente custam R$ 3,75 e R$ 4,05, respectivamente.
Até a noite desta quarta-feira (1°), a PBH não havia sido notificada da decisão da Justiça e, portanto, não havia confirmado se vai acatar a ordem de reajuste da passagem. Já o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) declarou que os novos preços só serão adotados após autorização da prefeitura.
Enquanto isso, os usuários do transporte coletivo lamentaram a possibilidade de aumento dos gastos com as viagens de ônibus. Para o belo-horizontino que precisa pegar quatro ônibus por dia, por exemplo, o reajuste vai representar um gasto extra de R$ 30 por mês.
“Terei de repassar o valor no preço da faxina. É o único jeito”, reclamou a diarista Maria Letícia Guarani Silvana, 36