Plataformas prometem preços até 60% mais baratos que meios convencionais, além de rapidez no deslocamento
Os fortalezenses agora podem contar com duas novas opções de locomoção por aplicativo, além das 17 já disponíveis: uma por moto e outra por ônibus.
A empresa colombiana Picap, aplicativo de motos voltado ao transporte de passageiros, chegou a Fortaleza após a marca expandir a operação no Brasil, que já atuava em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife.
O CEO da Picap no Brasil, Diogo Travassos, aponta que as capitais cearense e pernambucana ganharam destaque.
"O Nordeste conta com um público que precisa de mais soluções de mobilidade, com agilidade e preço competitivo, e que busca oportunidades para geração de uma renda extra. É uma região com grande presença de motocicletas sendo usadas não só para entregas, mas como meio de transporte. Não que não exista nas demais regiões do País, mas é algo que aqui parece ainda mais presente", afirma.
De acordo com Travassos, a utilização do aplicativo pode reduzir o tempo de deslocamento em até 50% e os preços em 30% em relação às demais alternativas. A empresa vem mantendo uma média de crescimento de 200% ao mês e pretende dobrar sua participação no mercado nacional, com um investimento estimado em US$ 5 milhões.
Quem também chega a Fortaleza é o Buser, aplicativo de viagens intermunicipais de ônibus. A plataforma atua por meio de criação de grupos para fretar e dividir o rateio de um ônibus para determinado destino e oferece serviço cerca de 60% mais barato que nas empresas tradicionais de ônibus.
No Ceará, a empresa iniciará com viagens da Capital para Natal (RN), João Pessoa (PB) e Recife (PE). Os usuários podem se cadastrar tanto pelo site (buser.com.br), quanto pelo aplicativo no celular.
Segundo o CEO da empresa, Marcelo Abritta, a Região é prioridade para a expansão da Buser no País.
"Iniciamos pelas capitais nordestinas para em um segundo momento oferecer nosso serviço também para o interior. A população nordestina é muito carente de um transporte interestadual de qualidade e com preço justo”.
Com informações: Diário do Nordeste